Pequenas usinas vão gerar mais de 550 empregos nos Campos Gerais
O deputado Plauto Miró Guimarães Filho participou nesta quarta-feira da solenidade de liberação de licenças ambientais para a construção de 28 usinas ou Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs).
As liberações foram assinadas pelo governador Beto Richa e entregues aos empreendedores. Para que isso fosse possível, coube à Assembleia Legislativa aprovar a Lei 18.598 de 2015 que permitiu os investimentos.
A região dos Campos Gerais vai receber quatro centrais. As unidades serão construídas em Castro, Ortigueira, Telêmaco Borba e Tibagi. Com recursos da inciativa privada, as usinas devem gerar cinco mil empregos em todo o Paraná. Cada unidade deve empregar em média 140 pessoas.
O investimento total das obras chega a R$ 920 milhões. Na média para cada megawatt gerado pelas usinas estima-se que seja necessário o investimento de R$ 5 milhões.
O deputado Plauto destacou a participação do parlamento a partir da aprovação da Lei. “As discussões levaram em consideração o respeito ao meio ambiente. E conseguimos aprovar um projeto que também vai possibilitar a geração de emprego e renda”.
Pelas estimativas, as quatro unidades a serem instaladas nos Campos Gerais vão gerar nos dois primeiros anos mais de meio milhão de reais só em salários. “Num momento de crise, poder falar de novas oportunidades é privilégio”, afirmou Plauto.
As empresas responsáveis pelas construções das PCHs e CGHs precisam seguir uma série de normas para evitar ao máximo os impactos ao meio ambiente. Além disso, devem preservar a flora e a fauna no entorno de cada hidrelétrica consideradas Áreas de Proteção Ambiental.
As pequenas unidades geradoras de energia atendem principalmente a demanda de grandes empresas, evitando que usem a energia produzida para atender à população de modo geral. Por isso são instaladas em rios de pequeno e médio porte e aproveitam a forma natural do curso da água que inclui curvatura e desnível para gerar a potência necessária para movimentar as turbinas.
Ao iniciarem a produção, as usinas terão de atender às normativas da Agência Nacional de Energia Elétrica (Annel). Ao Estado caberá a fiscalização ambiental.