Plauto repudia invasão do MST na Fazenda Capão do Cipó
O Deputado Plauto Miró Guimarães Filho usou a tribuna da Assembleia Legislativa do Paraná para expor a indignação dos agropecuaristas dos Campos Gerais em relação à invasão da Fazenda Capão do Cipó pelo MST na manhã de segunda-feira (24). O deputado destacou a importância das pesquisas realizadas pela Fundação ABC, algumas em andamento há pelo menos três décadas e que trouxeram resultados relevantes para a região. “Nada justifica a ação desse movimento que usa pessoas em situação social vulnerável para impedir o crescimento de um setor que emprega e gera riquezas para o país”, destacou.
Plauto disse que está preocupado com a forma como o Governo Federal trata da questão, pois “estamos vendo cada vez mais o crescimento de certos direitos, porém nenhum dever por parte de um movimento que nem sequer tem uma representação oficial. Como notificar os representantes se oficialmente o MST não existe?”, questiona.
O MST argumenta que a fazenda pertence à União e por isso usou dezenas de famílias para invadir o local e desconsiderou o fato de que a Fundação ABC está no meio de uma negociação como Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para manutenção do convênio que permite o trabalho, inclusive, com a parceria de instituições públicas.
Durante o pronunciamento, fizeram apartes os deputados Élio Rusch (DEM), Márcio Pauliki (PDT) e Guto Silva (PSC), que se mostraram contrários à ação do MST na fazenda Capão do Cipó. Plauto sintetizou o sentimento de revolta dos produtores rurais dizendo que: “Mais uma vez o MST invade uma área de produção para atrapalhar o desenvolvimento de um setor que os integrantes do movimento dizem defender. Não se pode lutar por alguma coisa e destruí-la ao mesmo tempo”, concluiu.