Por unanimidade TJ recusa denúncias contra Plauto referentes a Operação Quadro Negro
Todos os 21 desembargadores que participaram do julgamento no Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) consideraram que as acusações contra o deputado Plauto Miró (DEM), relacionadas ao esquema de desvio de recursos na construção e reformas de escolas públicas, foram feitas sem fundamentos e sem provas, cancelando o pedido de abertura de processo criminal.
Ocorre que mesmo sem a indicação de provas, e usando apenas depoimentos de dois acusados de coordenar as supostas fraudes, o Ministério Público (MP-PR) apresentou denúncia à Justiça contra o deputado Plauto.
O desembargador responsável pelo relatório, Mário Helton Jorge, que avaliou o pedido do MP, rejeitou todos os argumentos da ação apontando total ausência de justa causa, ou seja, a inexistência de qualquer fato, evidência ou provas contra o deputado Plauto.
Antônio Figueiredo Basto, que atuou na defesa de Plauto, afirma que a decisão foi justa em vista de que não existe nenhum indício contra o deputado. “Plauto foi vítima de uma grande ação política que tinha o único objetivo de prejudicá-lo”, aponta.
O relator destacou ainda que nenhuma das mais de 20 testemunhas ouvidas ao longo do inquérito mencionou a participação de Plauto no esquema. Diante da exposição do relatório, os demais desembargadores do Órgão Especial do TJ-PR decidiram rejeitar a denúncia, deixando claro a inocência de Plauto em relação ao caso.
“O tempo todo confiei na Justiça! Fiquei quase cinco anos sendo acusado e julgado por parte da opinião pública. Eu e minha família recebemos todo o tipo de ataque de pessoas que acreditaram nas mentiras que foram publicadas”, afirma o deputado.
Após o resultado do julgamento, Plauto, emocionado, telefonou para diversas pessoas para comunicar sobre a decisão e agradecer aos amigos que sempre o apoiaram durante todo tempo em que o processo tramitou. “Recebi muitas manifestações de pessoas que acompanham o meu trabalho. Jamais esquecerei o carinho delas, pois, mesmo sem ter um convívio direto comigo, sempre acreditaram na minha inocência e me deram forças para enfrentar essa etapa difícil da minha vida. Agora vou seguir trabalhando, auxiliando as pessoas, afinal, é para isso que serve o meu mandato”.